quarta-feira, 8 de abril de 2015

Uma conversa entre amigos

Série "Diálogos Efêmeros", Nº 2


_Mas de qualquer forma olha, esqueci de dizer, e meus mais sinceros sentimentos pela sua avó, meu amigo.

_Olha tudo bem, obrigado! De certa forma ainda estou mal, ela era muito querida por mim e por todos, quiçá até mais que minha mãe, se posso dizer dessa forma, e talvez eu esteja sendo profano.

_De maneira nenhuma, cada um sabe o que sente por outas pessoas, como nossos entes queridos.

_Sim verdade.

_Mas e você rapa, o que me conta? Há um bom tempo não conversamos!

_Bom, não te conto nada de novo pra falar a verdade.

_Nada mesmo?

_Quer sabe? Tem algo sim, mas você realmente quer saber?

_Bom, geralmente você acaba falando alguma coisa. Principalmente sobre seus devaneios. E eu acabo ouvindo, não é mesmo?

_É, você tem razão. Tenho algo a dizer.

_Bom! Fala então, ora!

_Bom, de novo eu sonhei com ela...

_Interessante! Conte-me mais então!

_Bom, você está cansado de saber, sabe sempre como são esses sonhos utópicos, e sabe como são bobos? Mas isso não é necessário pra você saber. Isso é mais um sonho utópico, afinal, é apenas uma bobeira minha, mas você sabe que sempre foi. Sabe aquele sonho bobo, você sabe, sempre classificou como bobo, porque aquele esquema estranho, tudo está escrito. Eu escrevo num poema estranho, um anjo estranho e selvagem, anjo do céu, que trouxe pra mim, a mais bonita, que o céu trouxe pra mim. Isso não é algo bobo e sem sentido, aquela menina boba que nunca existiu, mas de certo, sabe aquela menina que nunca existiu nas cartas bobas que não foram respondidas? A menina... não vou citar o nome dela aqui..., que todos esses nomes não serviram? Ela sim, aquela menina que falei pra ela e pra mãe dela, o nome dela pouco importa, mas sim, porque eu sonhei com ela, ela e e a mãe dela, e simples, tanto ela como ela bastante empolgadas comigo, ela muito apaixonada e empolgada, e fico muito interessado no momento que ela e a mãe dela está bastante interessada no meu discurso sobre meu valores particulares, mas no momento certo eu falo que era eu quem escrevi aquilo tudo... mas tudo aquilo era um sonho imbecil, e aí? Tudo acaba, desaba, e fica como uma água, um líquido, manteiga, algo imbecil, e não, náo é interessante eu tentar relatar muita coisa.
Na verdade é melhor deixar quieto.

_Sim, mas esse foi seu erro, ficar sempre no anônimo, ficar só nos relatos, e ninguém vai saber o que você sente, e ficar aí, de bobeira.


_Desculpa, mas é melhor ela nunca saber, NUNCA.


"meu amigo, só escute o que eu te digo..."

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