quarta-feira, 13 de maio de 2015

Progressão

Série "Poesias e Devaneios", Nº 20


Não importa o que seja dito, eu quero tanto ela, amo tanto aquela menina, sinto algo tão forte por ela! Muitas vezes nem penso em mim de fato! Você virou de fato minha vida, e a vida vira de ponta cabeça, os planos mudam, e tudo molda na tua imagem, aquela que me molda e me desfaz, sua essência é minha necessidade. Seu olhar me seduziu, me hipnotizou. Não tenho nenhuma dúvida que você me satisfaz, e vai ser minha luz, meu porto seguro, em todos os sentidos que eu tente sentir e pensar! Te amo!

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O que sinto por você não muda! Incrível, porque tudo conspira contra o que sinto, mas nada vai mudar a vontade de ficar contigo! Todas as opiniões contra mim, simplesmente desconsidero, porque você se tornou minha amada. Todo amor é um desafio. Tudo é (em si) desafio. Você é tudo pelo qual eu pretendo lutar, és o desafio final da minha vida e não ligo pras adversidades. Sigo sempre te amando.

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Entendo que isso não faça sentido, que eu sinta algo que não tenha motivação, mas isso só na mente dos mais pessimistas, normal, isso já estamos acostumados a lidar, pessoas amarguradas e que estão frustradas com a empolgação alheia. Mas não quero nem descrever isso nem outras coisas que eu costumo escutar. Sei que você não deu nenhum sinal, isso eu compreendo, porque é comum você estranhar o fato de eu não me identificar, ou talvez você estar em uma uma situação que não possa me responder corretamente, mas nem seria possível, ora, porque não me identifiquei até agora, porque talvez nunca foi objetivo disso. Mas continuo te amando.

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Tenho sido ausente nas respostas porque eu penso que não é necessária a minha escrita. Mas talvez seja só impressão. Te vejo por aí, andando, nas ruas, e toda vez que te vejo arrepio totalmente, já estive tão perto de você, sempre soube que, desde a primeira vez que te vi senti algo diferente. Não necessariamente aquele famoso clichê de “amor à primeira vista”, não digo isso, mas algo no mínimo diferente. Tento controlar. Sei que eu devo tentar, não devo desistir nunca de você, afinal, você é “meu amor secreto”,  e nada pode mudar isso. Mas só sinto um pouco de fraqueza.


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É sim, talvez não haja resposta, nem tem como cobrar de você. Mas meses de tentativas vãs de correspondências, isso acaba com um estoque enorme de paciência. Minha capacidade de romantismo, que já é pequena, está mais escassa ainda ultimamente! Infelizmente você nunca ajudou, pelo fato enfim de demonstrar sua total ausência, em contrapartida com a presença de outras pessoas, é você tanto aquela pessoa que que há anos era meu rumo, mas sua ausência tem me demonstrado sua real resposta. Pode ser clichê, mas eu ainda posso dizer que continuo te querendo. Não vou sofrer por isso, mas não controlo o que sinto.

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Sinto de certa forma uma falta de gostar tanto, mas talvez eu ainda goste muito dela, aquela pessoa, linda garota, que tem um sorriso breve e único, mas era ela, ainda sim não vou lamentar tanto, pois de certa forma sei que tudo aquilo foi em vão, mas lógico, nunca jogamos todo sentimento fora.

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Temos que ter pé no chão sempre, não é alguém que mal sabe de minha existência que vai ditar o ritmo da minha vida não é mesmo? Realmente, temos que ter o pé no chão.


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Amores efêmeros, sorrisos efêmeros, brincadeiras efêmeras? Já escrevi tantos textos, mas acho que aprendi a ter pé no chão. Não consigo me entregar assim dessa forma.

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Esteja além do bem e do mal. Extraia o bem que há no mal e tome para si. Retire o mal que há no bem e jogue-o fora. Conduz-se facilmente a crença alheia quando se tenta direcioná-las no rumo de suas tendências naturais: seus desejos e medos. As pessoas acreditam facilmente no que temem e no que desejam.

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O Papel aceita tudo. A vida não.




"Mas claro que não vou simplesmente destruir essa vontade que tenho de ficar junto de você, não necessariamente. São de pequenos devaneios assim que tocamos a vida, não é mesmo?"






segunda-feira, 11 de maio de 2015

Escrevi num caderno velho enquanto pensava

Série "Curtas", Nº 19


A questão não é "o que os outros vão pensar", e sim "o que EU vou pensar que os outros vão pensar".

Eu me julgo. Eu é que penso o que os outros vão pensar sobre mim.

O meu ego é quem julga.

Eu não sou meu ego, nem sou minha personalidade.

A voz que fala na minha cabeça é uma ferramenta, ela não é eu.

Os limites são ensinados na nossa criação, mas eles não existem.


Todo mundo é algo infinito, a Consciência.



O divertido é caminhar colocando aquele que nós achamos que somos, com aquele que a gente é, com aquele que deseja ser sempre em conflito junto com todas as outras possibilidades

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Algo sobre correspondência, ou "Como Vou Achar Você"?

Série "Reflexões Pessoais", Nº 17


Escrita é pouco, mas a forma de comunicação nossa inexiste, e olha não duvido de você ser inundada delas, as formas mas diversas de comunicação, onde estão presentes...
Mas normal, mesmo que eu tenha que mudar, talvez eu mude móveis e lembranças do lugar, isso pouco faz sentido, porque não é algo já desgastado...

Não adianta eu querer medir amor... gosto tanto de você, até preciso deixar escondido.
Mas tem uma simetria latente, nossos nomes  mesmos são praticamente idênticos... mais um ponto pra nossa simetria...

Eu acho tão lindo isso, isso de ser estranho, e eu sinto que a beleza é mesmo tão transiente, é uma idealização que existe na mente... talvez seja isso...

Talvez amanhã eu perceba que a quimera seja inatingível, talvez eu prefira esconder no que eu possa sentir, mesmo porque isso não tem menor intenção de acontecer.

Mas a simetria deriva de nossos nomes. Eles são simétricos, seriam virtualmente idênticos, e vejo você com mesmo título que eu, versão feminina, se ostentar de uma forma que não achei que seria provável,  nome  e sobrenome juntos iguais quase mas a junção de meros nomes não significam nada praticamente...

Mas é meio inútil escrever, pois você não vai ler, mas isso deixa pra la, pois vamos esquecer disso tudo.



"Acredite em mim! Eu realmente te quero, realmente sigo te amando!"