sábado, 29 de agosto de 2015

Casualmente

Série "Poesias e Devaneios", Nº 24


Inevitável seria é se eu nunca mais te encontrasse, inevitável seria é se você se desintegrasse desse mundo, e dos meus pensamentos. Arrisco a dizer que o primeiro é mais fácil que o segundo.

O que dizer “oi” que quer dizer nada, ou não digo é nada, mas um “oi” esquisito sai... 
Digo “oi’ que quer dizer mais que qualquer poema de amor complexo, mas olha só...
Quando dizia que te amava, você dizia que me odiava, e quando eu perguntava porque você me odiava, a justificativa era porque você me amava.

Qual amor sobrevive à chamas imbecis de paixões imbecis? Eram paixões imbecis? Eram fortes ou efêmeras?

Já te disse que isso iria acontecer, e duvido, duvido muito que você não se abalou, não se comoveu com o simples “oi”, e realmente duvido...
Olha você pode achar que tudo é bobagem, eu não iria argumentar contra isso, mas só colocar a mão na consciência. 

Vamos achar os erros de ambos?  Não tenho a menor motivação pra isso...
Você segue olhando pra si e eu faço o mesmo, vamos existindo, fisicamente, e também dento um do outro.

"Quer que eu seja sua unica paixão? Acha isso possível?"

sábado, 15 de agosto de 2015

Acerca das Armas

Série "Reflexões Pessoais", Nº 18


Não digo que as guerras seriam totalmente inevitáveis. Infelizmente isso não é possível, nem que seriam desejáveis, muito menos isso.

Não irei brandir uma espada com prazer, não irei sangrar a carne com deleite. 
Não importa o que será dito a respeito. Sou pacífico, nunca serei pacifista. Jamais. 

Minha espada, atemporal, minha arma, a lâmina, ela pode variar na forma e no funcionamento. Se hoje carrego uma pistola semiautomática, eu carregaria há uns 600 anos atrás talvez uma boa e aguda lâmina.

lâmina, pesada o suficiente pra cortar o pescoço de quem queria fazer o mesmo comigo.

Não é seu pacifismo que me irrita. Você não almeja paz, você almeja, sobretudo, poder. Poder hipócrita.

Não estou aqui pra instaurar o paraíso, mas pra impedir que o inferno se instale de vez, pois ele está na iminência.

Seus argumentos não encontram respaldo na realidade, simplesmente isso. 
Não amo a capacidade que as armas tem de potencial ofensivo. As admiro por sua precisão e engenhosidade. Precisão desde de uma lâmina pesada como uma clava e tão afiada como um bisturi cirúrgico. Engenhosidade de uma arma de fogo automática moderna. Elas são ferramentas, extensão das nossas intenções.

Não amo as armas por que elas matam, eu amo o que minhas armas defendem.

"Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos."